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Guerra Irã-Iraque (1980-1988)

 




Irã 🇮🇷 x 🇮🇶 Iraque


No dia 22 de setembro de 1980, na liderança do Saddam Hussein, as forças iraquianas invadem o sudoeste iraniano.

O Irã acabava de entrar numa revolução de caráter teocrático após a queda do Xá Reza Pahlevi e a ascensão do aiatolá Khomeini. A República Islâmica do Irã passava por uma instabilidade política devido a recente revolução islâmica.

O Iraque aproveitou o momento para ocupar os campos de petróleo do país e atacou os navios de guerra iranianos no Golfo Pérsico.

Os conflitos internos entre os mulás e os opositores foi o momento perfeito para o Saddam Hussein bombardear a capital iraniana de Teerã.

Com um contingente de 190 mil soldados; usando armas soviéticas, mais de mil tanques de guerra e 450 aviões de combate, os iraquianos conquistaram mais de 1000 km da fronteira com o Irã.

Visando a revanche por ter perdido o acesso ao Golfo Pérsico na disputa da região de Shatt-el-Arab (1974-1975), Saddam Hussein, estaria convicto de venceria essa guerra, mais não obteve apoio da população iraniana que resistiam à ocupação. 

Bagdá apoiou o separatismo dos curdos iranianos e Teerã apoiou os curdos iraquianos. O Iraque chegou a usar armas químicas contra os civis iranianos e curdos; armas essas de tecnologia estadunidense.

No ano de 1985, o aiatolá Khomeini conseguiu mobilizar e recrutar mais de 200 mil soldados, em sua maioria, jovens estudantes homens e mulheres. No mesmo ano, as forças iraquianas, usando aviões e mísseis bombardearam áreas civis, inclusive em Teerã, e o aiatolá passou a recrutar crianças para o campo de batalha.

Os iraquianos tinham apoio estadunidense, francês, chinês e soviético. A guerra durou 8 anos e deixou mais de 1 milhão de mortos. O secretário-geral da ONU, Perez de Cuellar, em 20 de setembro de 1988, mediou o acordado do cessar-fogo e as tropas iraquianas se retiraram do território iraniano.

 

 17 de novembro de 2020



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