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Tibet - A luta por independência

 


O extenso território tibetano se encontra num planalto ao redor da cadeia do Himalaia. O Tibet foi um estado independente entre 1911 a 1959, quando embora a China reivindicasse o domínio do território desde o século XIII. Os tibetanos sempre contestaram essa hipotética dominação chinesa.

A organização social tibetana presenciava a teocracia. Com a ocupação da China Popular, no ano de 1949, aconteceram vários eventos: foi desfeita a aristocracia local; a escravidão e o culto religioso foram abolidos; a terra foi distribuída; e a capital Lhasa foi considerada uma região autônoma e milhares de chinês da etnia han passaram a ocupar a região.

As forças separatistas tinha o Exército de Defesa da Religião lutavam contra as forças de ocupação e àqueles prós-anexação chinesa. O exército vermelho de Mao Tsé-Tung (1893-1976) esmagou o movimento separatista. O líder espiritual, Dalai Lama, foi exilado no exterior.

Na década de oitenta, após ondas de protestos por democracia na China, os monges budistas e civis voltaram se rebelar. A lei marcial foi adotada, passando a reprimir as manifestações culturais e a relativa autonomia.

Durante as olímpiadas de 2008, novas manifestações ocorrem no Tibet. Os separatistas foram às ruas contra e fizeram ataques aos cidadãos chineses em toda a região. O exército chinês reprimiu o movimento com violência. Mesmo exilado, Dalai Lama, pedia que os protestos não fizessem uso da violência.

Com a repercussão negativa mundial da violência contra os tibetanos – que pediam mais autonomia e até independência da China – durante as Olímpiadas de Pequim, os tibetanos não tiveram êxito.


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