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PROCESO DE PAZ NO AFEGANISTÃO

 


Em Moscou, no dia 18 de março, líderes do grupo fundamentalista religiosa do Talibã se reuniram com representantes da China, Rússia e Paquistão.

O intuito do encontro foi de reforçar o acordo de paz no Afeganistão e lembrar os Estados Unido de deixarem o país até o dia 1° de maio de 2021.

A Casa Branca enviou um diplomata estadunidense que atua na Rússia, mas apenas como membro observador.

O Conselho de Reconciliação Nacional do Afeganistão, mediado por Abdullah Abdullah, que negocia com o Talibã e o governo de Ashraf Ghani.

Os esforços diplomáticos russos parecem superar o que foi os mujahidins do Afeganistão e do mundo todo, com ajuda dos EUA e do Paquistão, que expulsaram os sovietes do Afeganistão (1979-1989).

Os vários grupos de mujahidins, após expulsarem os sovietes, entraram numa sangrenta guerra civil até 1996, período em que o Talibã chegou ao poder e implementou a Sharia, como Constituição do país.

Em busca do Osama Bin Laden, os EUA invadiram o Afeganistão, na guerra contra o terror, e expulsou o Talibã do poder.

O Harrid Karzai se tornou presidente do Afeganistão de 2001 até 2014 e foi em seu governo, o período mais violento no país, o que resultou numa onda de civis mortos e refugiados, fugindo da violência no Afeganistão.

Os Yankees têm até o dia 1° de maio para deixar de fato o país e o Talibã promete retaliar caso o acordo não seja estabelecido.

O Biden, presidente estadunidense, disse que seu governo vai avaliar o documento do encontro de Doha, realizado ano passado.

O Talibã continua atacando o governo de Ashraf Ghani e mais uma ofensiva da "Primavera Afegã" pode vir a acontecer esse ano.

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