O grupo jihadista Ansar al-Sunna surgiu em 2015, na província de Cabo Delgado, no norte de Moçambique.
Também conhecido como Ahlu Sunnah Wa-Jamo (ASWJ), Ansar al-Sunna e Al-Shabaab, o grupo atua numa região rica em gás natural.
A
falta de expectativa de vida na região faz com que, os jovens partam
para a luta armada (jihad), pois o norte do país tem um longo passado
com a cultura e religião islâmica.
O objetivo do grupo é montar
uma Estado Islâmico no norte do país, numa região rica em minerais e
possivelmente, abriga uma das maiores reservas de gás natural da África.
As
multinacionais norte-americana Exxon Mobil, da italiana ENI e da
francesa Total, que apostam na exploração de uma reserva de gás natural.
As
vilas ocupadas passam sob o domínio da Sharia e vários ataquem são
cometidos pelo Ansaral-Suna que tem treinamentos de grupos jihadistas da
Somália e da Tanzânia.
Durante esses anos de existência do
grupo, foram vários atentados do grupo e mais de 500 mortes entre civis
e militares das Forças de Defesa e Segurança (FDS).
Há um saldo com mais de 160 mil refugiados.
O
governo (Frelimo) de Moçambique agora enfrenta não somente à oposição
(Renamo), mas também, os vários grupos jihadistas no país do leste
africano.
O Southern African Development Community (SADC), é o
responsável por garantir o controle da situação, porém, parece nada ser
feito para frear a escalada da violência dos jihadistas.
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