A Revolução Sandinista ocorreu na Nicarágua de 1979 a 1990.
No dia 19 de julho de 1979, a Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), tomaram às ruas de Manágua, capital do país.
O
grupo guerrilheiro era conhecido como "Muchachos", surgiu de vários
movimentos estudantis. O
Movimento Nova Nicarágua, se tornaria a FLN, em
1961.
No ano de 1963, acrescentaram o nome Sandinista, em
homenagem ao líder revolucionário Augusto César Sandino - morto em 1936
-, responsável por expulsar as tropas estadunidense do território
nicaraguano.
Os sandinistas se inspiraram na revolução cubana de 1959, e teve apoio e treinamento de Chê Guevara.
Após a saída das tropas estadunidenses, o Anastasio Somoza realizou um golpe de Estado em 1936, que se estendeu até 1979.
A
família Somoza mantinha em suas mãos os meios de produção. E com isso,
causava a revolta da população de maioria indígena e camponesa.
Com
"mãos de ferro" e aliança com os yankes, se dá início a ditadura de
Somoza, com isso, vários movimentos de oposição foram surgindo.
Durante décadas, os sandinistas organizavam se em comunidades no meio da selva, em cima das montanhas.
No
grupo, haviam vários profissionais como professores e médicos. A
participação de mulheres e adolescentes também foi decisiva na luta de
guerrilha.
O Anastasio Somoza foi morto pelo poeta Rigoberto
López Pérez, no ano de 1956, numa festa da elite. No mesmo ano, o seu
filho Luis Somoza Debayle ficou no poder até 1979, quando fugiu para
Miami.
Os sandinistas revezaram o poder até 1985, quando Daniel Ortega ganhou 60% dos votos nas eleições.
As
terras da família Somoza passaram para Áreas de Proteção do Povo.
Porém, os sandinistas tiveram que lutar com paramilitares mercenários do
"contra" e "battallón 316", de El Salvador.
Após a perca do apoio de parte da burguesia, os sandinistas saem do poder na Nicarágua.
A FSLN continua como partido político.
Obs: Isso foi um breve resumo. Eu já tive a oportunidade de mais sobre essa revolução. Busque outras fontes.
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