O EPP foi formado em 2008, após a dissolução do Movimento Patria Livre (MPL) em 2005.
Os guerrilheiros do EPP era o braço armado do MPL até se tornar uma guerrilha Comunista de orientação marxista-leninista e guevarista.
O José Gaspar Rodríguez, libertador do imperialismo europeu no Paraguai, é visto pelo EPP como inspiração para suas insurgências.
As Forças de Segurança do Paraguai acusa o EPP de serem treinados e armados pelas FARC da Colômbia.
O EPP atua consegue financiamento através de sequestros e assalto a banco, com o intuito de libertar seus líderes presos.
O grupo guerrilheiro age nos departamentos de Amambay, Concepción e Canindeyú e tem o objetivo de luta por reforma agrária.
O principal alvo do EPP são os grandes proprietários de terras nomeados de "colonos menonitas", ascendentes de europeus, conhecidos como " Brasiguaios".
O EPP luta contra os "sojicultores" que enchem o solo paraguaio de agrotóxicos e questiona o sistema semi colonial; pré-industrial; subdesenvolvido e agrário.
As tensões aumentaram com a morte de duas garotas, filhas dos guerrilheiros, numa operação da Força Tarefa Comum (FTC) contra o EPP.
A FTC foi formada em 2013, com o intuito de desmantelar a EPP. O que se viu, foi o aumento da violência e corrupção na FTC.
O EPP também combate os pistoleiros contratados pelos fazendeiros no Paraguai.
Após o sequestro do ex-vice presidente paraguaio, Oscar Dénis (2012-2013), em sua fazenda, no final de 2020, a EPP ganhou o noticiário internacional.
O Oscar, um grande proprietário de terras, é acusado pela EPP por manter os trabalhadores das fazendas dele, em condições de escravidão.
O EPP exigiu para a libertação de Oscar, 2 milhões de dólares em alimentos para a população pobre da região. Com isso, o EPP é conhecido como o Robin Hood do Paraguai.
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