[09.02.2021]
A encruzilhada das Forças Democráticas Sírias (SDF) no conflito sírio envolve à Síria de Assad e à Turquia de Erdogan.
Em
2015, curdo e líder Mazloum Abdi (ex- membro do PKK), cansado de ter
sua invadida por militantes do ISIS, em Aleppo, resolveu montar um
exército de 70 mil membros, dispostos à lutar contra o Estado Islâmico.
Com
o avanço do Califado Islâmico (ler-se território controlado pelo ISIS
na Síria e no Iraque), os grupos étnicos compostos por curdos, árabes,
assírios e estrangeiros se juntaram à SDF.
O grupo passou a ocupar a região de Al-Hasaka, no nordeste sírio e conseguiriam expulsar os j!haditas e eliminar seu Califado.
A libertação de várias cidades (Aleppo, Afrin, Kobane) sob ameaça e controle do ISIS, obteve apoio de outras milícias curdas.
Essa
ajuda ao SDF para enfrentar o avanço do ISIS ganhou apoio dos Estados
Unidos que enviaram armas e equipamentos militares ao grupo.
A SDF passou a dominar o nordeste sírio e busca autonomia no território sírio e propondo o sistema federativo.
O Assad, arc rival do Erdogan, parece unir forças contra às Forças Democráticas Sírias.
A Síria tem apoio russo e iraniano e essa coligação SDF+EUA incomoda sírios e turcos.
Enquanto
sírios e rebeldes sírios (apoiados por Turquia) disputam o noroeste
sírio, parecem unir forças contra o suposto separatismo da SDF.
A disputa por hegemonia no Oriente Médio está relacionado aos atores turcos, iraniano e sauditas, agora com os EAU.
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