Anglófonos X Francofónos
O Camarões foi colônia, em 1884, para um Estado independente, em 1961, o país passou por mãos alemãs, francesas e britânicas.
Após
a independência da República dos Camarões, no ano seguinte, a
Organização das Nações Unidas promoveu um plebiscito na parte inglesa do
país, que decidiram anexar a região ao Camarõres. “Crise Anglófona”
Durante
vários anos, foi negado o direito de autodeterminação aos anglófonos,
por parte do governo centralizador, liderados por francófonos.
Os
anglófonos já vinham tentando a indepedência. O Conselho Nacional de
Camarões do Sul (SCNC), fez várias tentativas de emancipação em 1999, e
em 2006, declarou mais uma vez a independência da Ambazônia duramente
repremidas pelas forças francófonas.
Os protestos começaram de forma pacífica nas cidades de Bamenda, Buea e Limbe, no ano de 2016.
As
forças especiais do exército e Rapid Intervention Battalion - RRB)
iniciaram operações na região anglófona para abafar as manifestações.
A repressão aumentou na região após a compra de helicópteros comprados dos Emirados Árabes Unidos, Israel e Ucrânia.
As milícias locais contavam com cerca de 4000 mil combatentes e ocupavam áreas rurais do leste camaronense.
A
situação piorava com a presença de mercenários e jihadistas fugidos das
operações na região do Sahel, principalmente, da Nigéria.
No ano de 2017, o conflito, que matou pelo menos 1.850, tinha caratér identitário.
Foram
mais de 170 aldeias destruídas, 530.000 civis deslocados internamente e
35.000 refugiados se refugiaram na vizinha Nigéria.
Em outubro
de 2017, os separatistas ambazonianos pegaram em armas contra o governo.
Foi formada as Forças de Defesa Ambazônia (ADF) e usavam táticas se
guerrilhas.
Em 2018, os chefes do governo interino foram presos na Nigéria e entregues às forças camaronenses.
Os
vários movimentos de independência da Ambazônia concordaram em formar o
Conselho de Libertação de Camarões do Sul (SCLC) e ainda lutam por uma
indepedência no Camarões do Sul.
O movimento agora tem apoio do
Parlamento Europeu, apesar do Conselho de Segurança da ONU não ter
encontrado uma solução para o conflito.
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