A história curda por independência vem
ocorrendo durante séculos XIX e XX, na região do Oriente Médio. Os povos
curdos estão espalhados na Armênia, no Irã, no Iraque, a Turquia e a
Síria. O povo curdo é o quarto maior grupo étnico Da região. Os curdos
se organizam em sistemas tribais e às vezes lutam entre si.
A
conquista de independência fracassou após o Tratado de Sévres (1920) ser
trocado pelo Tratado de Lausanne (1923), favorecendo a criação do recém
Estado Turco.
Na década de 1970, o governo sírio e iraquiano vinha promovendo uma política de “arabização” nas terras férteis curdas.
Na
Turquia, durante o regime ditatorial de Krena Evren, foi criado o PKK
(1984), liderado por Abdullah Öcalan, capturado no Quênia pela Turquia,
preso em 1999.
Durante o governo de Saddam Hussein, o ditador iraquiano lançou armas químicas contra a população curda no norte do Iraque.
Vários
países condenaram o ataque e pediram mais autonomia na região curda,
hoje com o presidente Massoud Barzan, que tem aliança estratégica com
governo turco referente à exportação de gás e petróleo.
Após ser
expulso da Turquia, o PKK abriga base no norte iraquiano, e não tem boas
relações com os Peshmerga, tendo que negociar com o exército iraquiano.
Em
2013, o que uniu o povo curdo, não foi somente a cultura em comum e o
sentimento de independência, mas a ameaça do avanço do Estado Islâmico,
na Síria e no Iraque.
Em 2015, durante a guerra civil na Síria
ganhou força e passou a ter controle das repartições públicas e das
refinarias e petrolíferas do Partido da União Democrática Curda (PYD),
tendo o YPG como força de segurança e aliada do PKK por questões étnicas
e luta contra o Estado turco.
Nas milícias curdas há uma forte
presença feminina, a mais importante e atuante na luta contra o EI, o
YPJ (Síria), Peshmerga e do PKK (Iraque/Turquia). Os árabes e curdos (Forças
Democráticas sírias - SDF) se uniram na luta contra o IE e o Estado
turco.
Para derrotar o EI, as unidades curdas tiveram apoio da
Coalizão Internacional, liderada pelos EUA, fazendo alianças
estratégicas e econômicas, o que não agradou aos outros países da
região. O sentimento de independência continua.
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