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IRA - Exército Republicano Irlandês (1919-2005)





O Irish Republican Army, em inglês, é o Exército Republicano Irlandês, mas conhecido como IRA que, foi um grupo paramilitar católico - fundado por Michel Collins - criado em 1919 e tinha o objetivo de separar a Irlanda do Norte - de possessão britânica desde 1921 - e anexar à República da Irlanda.

O IRA (Irlanda) virou inimigo do Sinn Fein (Irlanda do Norte), passou a atuar com características de terrorismo.

Com apoios dos grupos, a Irlanda (Eire), consegue a independência contra os britânicos.

A Irlanda do Norte (Uslter) era de maioria cristã protestante e os irlandeses católicos se viam subjulgados pela dominação do Uslter e por isso lutavam por melhores condições de vida.

O Partido Unionista passou a convocar voluntários contra o IRA, liderado por Ian Paisley, e a Força dos Voluntários Ulster, também praticavam atos terroristas.

Em 1972, ocorreu o Domingo Sangrento (Blood Sunday), e cerca de 13 jovens foram assassinados e 14 foram feridos pelas forças inglesas. Esse episódio ficou marcado na história da Irlanda do Norte, e em retaliação, o IRA voltou a fazer ataques terroristas.

Usando táticas de guerrilha, o grupo comentou vários atentados contra os apoiadores do Reino Unido.

Só em 1998, por intermediação do presidente norte-americano Bill Cliton, foi assinado o aumento acordo de paz, e a participação da influência católica irlandesa nas repartições públicas da Irlanda do Norte, além da divisão e acesso às cadeiras do parlamento.

No ano de 2005, o IRA abandonou a luta armada e pediu a libertação dos presos políticos.

Em 2007, o líder do IRA, Ed Burns, morreu num atentado em um bar de Belfast.

A questão étnico-religioso e nacionalista na Europa foi só mais uma entre várias disputas separatistas.

 

 

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